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22
Jul
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A erva-mate
Nome popular: erva-mate
Nome científico: ilex paraguariensis st.hill
Família: aquifoliaceae
Origem: espécie nativa da américa do sul
Princípio ativo: alcalóides como a cafeína, teofilina e teobromina, taninos e ácido clorogênico
A erva-mate pertence à família das aqüifoliáceas e é originária da região subtropical da América do Sul, estando presente também no sul do Brasil, norte da Argentina e Paraguai.
Foi através de uma tradição indígena, que essa história começou. A erva-mate era utilizada pelas populações indígenas desde o ano 1.000 a.C., consumida mastigada ou através da infusão de folhas da planta com água dentro de uma “cabaça”, um tipo ancestral da cuia como conhecemos hoje. Esta “cabaça”, no dialeto indígena quíchua, se chamava mati, o que originou o nome da erva: mate.
A erva era considerada por eles “mística”, pois oferecia força e vitalidade além de estar ligada à fertilidade. Assim, com a chegada dos colonizadores, o homem branco foi apresentado ao primeiro chimarrão que se tem notícia. O hábito ainda hoje é muito popular em todo o sul da América do Sul, e no Brasil a bebida é chamada de Chimarrão.
No estado do Paraná e Santa Catarina, a atividade de extração de erva-mate gerou concentração de riquezas e promoveu os chamados “barões do mate”, que controlavam a economia e a política nestes estados.
Na década de 1970, o processo de modernização da agricultura deu lugar ao plantio de soja, milho e trigo, o que transformou a dinâmica produtiva de erva-mate no sul do Brasil, principalmente no Rio Grande do Sul, estado que deixou de ser o maior produtor nacional.
Nos estados de Santa Catarina e Paraná, houve a conservação da erva-mate na mata nativa, no sub-bosque das florestas com araucária, sendo mais valorizada em virtude de ser produzida à sombra. Com o passar dos anos, a produção cultivada aumentou, especialmente no Paraná, com políticas de incentivo e organização do setor.
Atualmente a erva-mate é considerada um alimento completo, que beneficia o organismo como um todo e é exportada para diversos países do mundo sendo comumente consumida na forma de blends – combinada com outras ervas e aromatizantes – e envazados em sachês de chás.