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Triunfo do Brasil contribui para pesquisa de desenvolvimento de erva-mate com alto teor de cafeína

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09

Out

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Triunfo do Brasil contribui para pesquisa de desenvolvimento de erva-mate com alto teor de cafeína

A erva-mate é uma planta conhecida por seu alto teor de cafeína, inclusive com uma concentração maior que o café. Contudo, algumas indústrias, como as de bebidas energéticas, demandam níveis ainda mais elevados deste composto bioativo em suas fórmulas. De olho nessas necessidades de mercado, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) tem investido no desenvolvimento de novos materiais genéticos de erva-mate com teor de cafeína ampliado.

A Triunfo do Brasil, uma das maiores produtoras de erva-mate orgânica do país, é uma parceira essencial nesse processo. Há três anos, a empresa disponibilizou um hectare de sua plantação em São João do Triunfo, Paraná, para o desenvolvimento dessas novas espécies, sob a supervisão da Embrapa. O objetivo é não apenas aumentar o teor de cafeína, mas também garantir a padronização dessa característica nas folhas.

A equipe da Triunfo conversou com o pesquisador Ivar Wendling, líder da pesquisa, para entender melhor os objetivos e em que fase os estudos estão. Continue a leitura do artigo e entenda melhor. 

 

Pesquisa de espécies de erva-mate com alto teor de cafeína 

 

Conforme o pesquisador da Embrapa Florestas Ivar Wendling, engenheiro florestal e doutor em Ciências Florestais, a pesquisa de melhoramento genético de erva-mate voltado para o composto bioativo cafeína está em desenvolvimento desde 2001. “Na erva-mate temos muita variação de árvore para árvore. Então a gente começou a estudar análises de produtividade, resistência à doença e composição química das folhas de mais de 800 árvores”, destacou. 

 

Desta quantidade, foram selecionados 15 pés de erva-mate com a melhor composição química e dessas, 15 clones por propagação vegetativa, uma técnica de reprodução assexuada de plantas, que consiste em multiplicar partes de uma planta-mãe para gerar novos indivíduos. 

 

Esses 15 clones, há três anos, foram plantados nas áreas da Triunfo do Brasil e estão sendo cultivados com as melhores técnicas de manejo, visando sempre o aumento de teor de cafeína em sua composição. A própria equipe técnica da Triunfo é quem realiza o manejo conforme as orientações da Embrapa. 

 

Composição química da erva-mate 

 

Wendling revelou que durante as pesquisas descobriu-se que a composição química das plantas de erva-mate resultam em torno de 75 a 80% da composição genética de cada pé. O restante é interferido diretamente pelos fatores ambientais, ou seja, clima, o solo, a adubação, é o tipo de poda, a limpeza da área, entre outros. 

 

“Não sabemos tudo ainda, mas a pesquisa nos indicou que se a gente plantar esses clones em áreas mais sombreadas eles vão produzir um pouco mais de cafeína. Se a gente nutrir eles com um pouquinho mais de nitrogênio, vai aumentar também. Ou seja, neste projeto a gente está juntando a questão genética e a questão ambiental”, ressaltou. 

 

Avanços da pesquisa

 

Para avançar ainda mais na busca dos melhores materiais genéticos em termos de cafeína e padronização desse composto na erva-mate, a pesquisa da Embrapa está em uma nova fase. 

 

Wendling explica que neste momento estão sendo cruzadas as plantas, sendo uma “planta-mãe” com “planta-pai” com características de interesse. “Com isso, há uma muda por semente. A partir disso, fazemos todo o processo de seleção. Isso demora 10, 15 até 20 anos para a gente ter novos materiais, para no futuro de novo testar e ir melhorando esses materiais genéticos”.



Contribuição para a indústria 

 

O desenvolvimento de novos materiais genéticos de erva-mate com alto teor de cafeína e também uma maior padronização da composição química da planta irá influenciar diretamente na visão da indústria de produtos finais ao adquirir a planta. 

 

Um maior teor de cafeína na erva-mate contribui para a produção de produtos como bebidas energéticas, chás, entre outros. “Atualmente, as marcas de energéticos, por exemplo, possuem muito mais açúcar em sua composição que a cafeína em si, que é a que dá energia. Então, um energético produzido com erva-mate que tem o alto teor de cafeína poderia ter uma composição mais saudável e até mais energética mesmo”, falou Wendling. 

 

Além disso, a possibilidade de comprar um lote padronizado de erva-mate também pode facilitar e atrair o interesse da indústria, que saberá exatamente o que está comprando. 



Triunfo do Brasil: inovação e qualidade em erva-mate 

 

A Triunfo sempre com uma visão inovadora e de olho no desenvolvimento e inovação do mercado ervateiro, sempre apoia as iniciativas científicas. Além de contribuir para o avanço da pesquisa da Embrapa, será uma das primeiras indústrias da erva-mate a ter no futuro, esses materiais genéticos e lotes melhorados para seus clientes. 

 

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